Produções

Escritas

​​Produções textuais: artigos, livros, teses, dissertações e monografias.

Livros

Swing, o adultério consentido: um estudo antropológico sobre troca de casais.

Swing, o adultério consentido: um estudo antropológico sobre troca de casais.

VON DER WEID, Olivia. Swing, o adultério consentido: um estudo antropológico sobre troca de casais. Rio de Janeiro: Multifoco, 2015.

Giros Etnográficos em Minas Gerais

Giros Etnográficos em Minas Gerais

DAINESE, Graziele; COMERFORD, John. Giros Etnográficos em Minas Gerais: Casa, comida, prosa, festa, política, briga e o diabo. Rio de Janeiro: 7Letras, 2015.

Novas Antropologias

Novas Antropologias

VON DER WEID, Olivia; VANDENBERGHE, Frédéric. (Org.). Novas Antropologias. São Paulo: Annablume, 2018.

Cães-guia no Brasil: primeiros estudos

Cães-guia no Brasil: primeiros estudos

VON DER WEID, Olivia; SOUZA, Márcia Santos; ABRÃO, Diana Cuglovici; FERREIRA, Luiz Alberto (Org.). Cães-guia no Brasil: primeiros estudos. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2019.

Casa, corpo, terra, violência

Casa, corpo, terra, violência

DAINESE, Graziele; COMERFORD, John; CARNEIRO, ANa; AYOUB, Dibe (Orgs). Casa, corpo, terra, violência: Abordagens etnográficas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2022.

Dissertação

Olga Maria Tavares de Souza

Olga Maria Tavares de Souza. Narrativas da deficiência: a influência dos modelos da deficiência no cotidiano das corporalidades não normativas. 2024. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Gradução em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense.

MONOGRAFIAS

Brenda Amorin

Brenda Amorin. O universo virtual de transtornos alimentares: um estudo sobre formação de identidade, beleza e alimentação no edtwt. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Antropologia) Universidade Federal Fluminense.
Orientadora: Graziele Dainese

Fernando Roberto Ghiaroni Paiva

Fernando Roberto Ghiaroni Paiva. Disciplina de Trabalho em uma Escola Intercultural de Niterói: O papel do tempo escolar entre constantes reformulações do ensino básico. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso  (Graduação em Abi – Ciências Sociais) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Graziele Dainese

Zelia Rodrigues Peixoto

Zelia Rodrigues Peixoto. Por trás das cortinas: mulheres técnicas no campo das artes. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Antropologia) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

Mariana Serrão de Albuquerque Pontes

Mariana Serrão de Albuquerque Pontes. Do manicômio ao museu: campos de fabulação entre arte, loucura e memória. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Abi – Ciências Sociais) – Universidade Federal Fluminense. Orientador: Olivia von der Weid.

Ana Caroline Souza Costa

Ana Caroline Souza Costa. Criando vida: laços entre a família e a educação. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Abi – Ciências Sociais) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

Anna Luisa Nascimento Moreira

Anna Luisa Nascimento Moreira. A construção do corpo nas artes circenses, na perspectiva das flow arts: uma etnografia sobre a fluidez corporal. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

Elissa Paiva Alexandre Ferreira de Lucas

Elissa Paiva Alexandre Ferreira de Lucas. “Tia, pode limpar aqui?”: Uma etnografia sobre mulheres do setor de limpeza de um hospital no Rio de Janeiro. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

LINK: https://app.uff.br/riuff/handle/1/28170

Heitor Guimarães

Heitor Guimarães. Uma análise da produção docente em relação ao tema de gênero e diversidade sexual. 2022. Curso (Abi – Ciências Sociais) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Graziele Dainese.

Lyvia de Paula Leite

Lyvia de Paula Leite. Alimentação escolar, movimentos sociais e COVID 19: desafios e caminhos para ação coletiva. 2022. Curso (Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Graziele Dainese.

Maria Clara Resende

Maria Clara Resende. Tecer encontros entre antropologia e literatura: uma leitura da obra ‘Um amor incômodo’. 2022. Curso ( Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense Orientadora: Graziele Dainese

LINK: https://app.uff.br/riuff/handle/1/28119

Sofia de Oliveira Ramos Guerra

Sofia de Oliveira Ramos Guerra. Era sempre domingo: uma análise sobre relatos da pandemia e seus efeitos na aprendizagem. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Abi – Ciências Sociais) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

Pedro Henrique Dutra Novaes Souza Pietracci

Pedro Henrique Dutra Novaes Souza Pietracci. O olhar do espectador: uma análise sobre as relações de cuidado e deficiência na trajetória de músicos cegos. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

LINK: https://app.uff.br/riuff/handle/1/24063

Potira de Siqueira Faria

Potira de Siqueira Faria. Nas linhas do invisível: fotografias iluminadas pelo tato. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense. Orientadora: Olivia von der Weid.

LINK: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22061

Artigos e Capítulos:

(seleção dos pesquisadores)

Orais

produções elaboradas pela oralidade, buscam criar diálogos entre sujeitos e mundos.

PALESTRAS,
RODAS DE CONVERSA,
APRESENTAÇÕES,
ENTREVISTAS

Deficiência e Acessibilidade em Museus

Transmissão da Roda de Conversa “Deficiência e Acessibilidade em Museus”, que abre o ciclo 2022-2023 do programa Sonhar o Mundo – Direitos Humanos nos Museus, promovido pelo Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), voltado à discussão e estruturação de diretrizes de atuação dos museus em respeito e defesa dos Direitos Humanos.

PARTICIPANTES: Anahí Guedes de Mello, Olivia von der Weid, Gislana Vale, Severa Paraguaçu e Edu. O.
MEDIAÇÃO: Renata Cittadin.

Diversidade corporal, acesso à cultura e cultura do acesso

Atividade que integrou a programação do IX Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural.

PARTICIPANTES: Anahí Guedes de Mello, João Paulo Lima, Márcia Moraes e Olivia von der Weid.
MEDIAÇÃO: Arheta Andrade.

Entrevistas com mulheres do povo Pataxó Hã Hã Hãe

A playlist é composta por entrevistas realizadas com mulheres indígenas do povo Pataxó Hã Hã Hãe no âmbito do projeto de extensão “Vivências indígenas: saberes ancestrais femininos”. Fazem parte da construção de um acervo virtual da cultura e memória do povo Pataxó Hã hã hãe e Tupinambá, ​​contribuindo para ampliação do conhecimento do público mais amplo sobre suas origens, seus saberes e sua história, em especial, estudantes e educadores interessados no cumprimento da Lei 11.645 de 2008 que fala da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas do país.

Meu lugar é onde quero estar: gênero, deficiência visual e ativismo

O teatro do mundo: quando o corpo se faz presente

Neste encontro, com a participação de Lucas Faial Soneghet e Olivia von der Weid, refletimos sobre a teatralidade própria da experiência vital do mundo, na qual o corpo se faz presente em toda sua materialidade.

MEDIAÇÃO: André Magnelli.
REALIZAÇÃO: Escritório do Livro & BiblioMaison, em parceria com Ateliê de Humanidades.

Podcast

Poéticas da Cegueira (2024)

O podcast é parte do Projeto de Pesquisa Engajada “á flor da pele: poéticas e políticas da cegueira no Brasil”, uma parceria do LAB CONATUS-UFF com o Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC). Partimos de um lugar de experimentação com modos de ser e de expressão que se ancoram na experiência corporificada de mulheres cegas e com baixa visão. Esta singularidade é trazida como alimento para a criação de novos sentidos, em nível ético, estético e político, a partir da afirmação de uma poética da cegueira.

Até o momento, 2024, esse produção artivista possui 3 temporadas já publicadas, são elas: Selfies Sonoras, Entrelinhas e Metamorfoses.

Acesse o podcast no Spotify.

Acesse o Instagram do projeto aqui.

TEMPORADA 01: SELFIES SONORAS

TEMPORADA 02: ENTRELINHAS

TEMPORADA 03: METAMORFOSE

Moral no Rural (2022)

A comunidade rural como comunidade moral. A fofoca configurando relações. Participação da professora Graziele Dainese comentando sobre o assunto e as relações de gênero no campo.

Autorretrato de mulheres com deficiência: olhar de dentro, olhar de fora (2022)

Neste episódio, Olivia von der Weid e Gislana Vale mediam os retratos falados fabricados por suas convidadas, mulheres com deficiência visual, e refletem sobre o poder da imagem criada a partir de sinais auditivos, olfativos, das memórias e sensações.

CO-CRIAÇÃO: Olivia von der Weid e Gislana Vale.

EDUCACIONAIS

Produções que, com uma abordagem didática e metodologia inovadora, contribuem para a formação de diferentes públicos nos temas estudados no CONATUS.

Acessibilidade em Ambientes Acadêmicos (2023)

Material instrucional voltado para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência em ambientes acadêmicos, resultante da atuação em comissões de acessibilidade em congressos da área de antropologia e ciências sociais.

 


Acesse aqui.

Documento de orientação: deficiência e acessibilidade em museus (2023)

Orientar o estabelecimento de diretrizes e práticas de acessibilidade cultural nas instituições museológicas. Documento desenvolvido em parceria com o Sistema Estadual de Museus – SISEM-SP, no âmbito do Programa Sonhar o Mundo – Direitos Humanos nos Museus – ciclo 2022/2023.


Acesse aqui.

Soluções Sistêmicas para o futuro que queremos: Deficiência e Acessibilidade em Museus (2022-2023)

Curso de formação em acessibilidade cultural voltado para profissionais de museus do Estado de São Paulo, em parceria com o SISEM/SP.

COORDENAÇÃO: Anahi Guedes de Mello e Olivia von der Weid.

Para mais informações acesse aqui.

As muitas faces do capacitismo: histórias de pessoas com deficiência intelectual (2022)

Material educacional voltado para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência intelectual, abordando a temática de forma ampliada e pelo viés do campo de estudos da deficiência. O conteúdo foi elaborado por meio da metodologia inovadora de pesquisa-ação, com a temática do capacitismo, desenvolvida com o grupo de autodefensores e autodefensoras das APAES. O produto final tem formato multimeios, com conteúdo em formato textual e hiperlinks de acesso a conteúdo próprio produzido em formato de Podcast.

INSTITUIÇÃO FINANCIADORA:  FENAPAES (Federação Nacional das APAES).


Acesse aqui.

Acessibilidade Cultural em Ambientes Virtuais (2021)

Fruto de uma parceria entre o Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL/UFRGS) e o LAB CONATUS/ UFF, o curso de extensão teve por objetivo ampliar debates e ações em torno da acessibilidade cultural em ambiente digital, especialmente na área da Antropologia Visual.

COORDENAÇÃO: Cornélia Eckert, Fabiene Gama e Olivia von der Weid. 

Contracartilha de Acessibilidade (2020)

Por que “contra”? O que move a escolha desta categoria como nomeadora do que nos propomos a performar neste material? Que concepções de deficiência, acessibilidade, acesso, participação e inclusão informam esta tentativa de produção de um novo formato de comunicação e interação social em espaços de trocas e produção de conhecimento? Afinal, o que pode vir a ser uma contracartilha e o que está em jogo quando nos propomos a trabalhar com acessibilidade nesses termos? O material multimídia convida a problematizar e desacomodar nossas ideias, práticas e sensorialidades múltiplas sobre acessibilidade física, comunicacional e estética.

 


Acesse aqui.

Artivistas

Expressões criativas que integram arte, pesquisa e ativismo para provocar reflexões, engajar comunidades e promover transformações sociais.

Nosso Luto é Luta (2024)

Vídeo-ato Justiça por Nega Pataxó Hã Hã Hãe durante o Acampamento Terra Livre (ATL), em abril de 2024. No ato lideranças do povo Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe, do sul e extremo-sul da Bahia, trazem à tona a memória viva de seus mortos e cobram por justiça pelo assassinato da Pajé e de outros parentes indígenas que tombaram na luta pela demarcação de seus territórios pela ação violenta de milícias rurais e das forças de segurança pública do Estado, crimes que até hoje seguem impunes.

Por um fio (2024)

Vídeo dedicado à memória viva de Maria de Fátima Muniz, também conhecida como Nega, Pajé do povo Pataxó Hã Hã Hãe que, durante uma ação de retomada na região sul da Bahia, foi covardemente assassinada por fazendeiros, integrantes de uma milícia rural. As imagens foram gravadas por ocasião da sua participação no 9o Encontro Nacional do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC), à convite do LAB CONATUS.

Tenda de Cuidados Nega Pataxó Hã Hã Hãe (2024)

Fruto de uma colaboração entre a Associação Paraguaçu de Mulheres Indígenas, o Lab Conatus e Coletivo Etinerâncias, as tendas de cuidado funcionam como espaços de honraria às mestras dos saberes tradicionais, articulando práticas de cuidado, medicinas indígenas, pajelança e a luta por direitos. Além de oferecer cuidado e atendimento às comunidades nos locais onde são montadas, as tendas organizam atividades de memória, articulação política, autoformação e fortalecimento de lideranças femininas. Com isso, reafirmamos a importância do cuidado como um elemento central do bem viver, ao mesmo tempo que denunciamos as injustiças e as violências sofridas por mulheres na luta por terra e território, promovendo a aliança e articulação entre coletivos.

GALERIA DE IMAGENS

Somos Sementes (2024)

Registro videográfico do V Encontro de Mulheres na Aldeia Pataxó Hãhãhãe Iriri Kanã Pataxi ui Tanara, em Paraty, Rio de Janeiro. O encontro aconteceu em outubro de 2023.

Na folha da Patioba (2023)

Vídeo documentário fruto do projeto Vivências na aldeia Pataxó: saberes ancestrais femininos. Com a parceria do LAB CONATUS-UFF e o apoio da Secretaria de Cultura do estado do Rio de Janeiro, por meio do edital de Povos Tradicionais Presentes 2, o projeto realizou dois Encontros de Mulheres Indígenas e não indígenas na aldeia Pataxó em Paraty durante o ano de 2022. Os encontros de mulheres na aldeia inauguraram a Horta Medicinal e realizaram atividades de reconhecimentos dos saberes tradicionais das mulheres Pataxó no exercício do cuidado e nas práticas de cura, valorizando o seu papel na gestão e conservação da agrobiodiversidade e na vida comunitária.

O grito de voz enquanto indígena: a luta Pataxó pela terra e pela vida (2022)

Vídeo denúncia realizado em agosto de 2022, na região Sul da Bahia, fruto de um trabalho de pesquisa antropológica e de extensão sobre entrelaçamento entre as dimensões espiritual e política da luta indígena pela demarcação de seus territórios.

Projeto Memorare

O projeto Memorare busca exercitar a valorização e o reconhecimento dos saberes ancestrais femininos por meio de um processo artístico que convida à conexão com as raízes de nossa linhagem matrilinear.

CONCEPÇÃO E REALIZAÇÃO: Olivia von der Weid, Silviane Lopes e Érika Rettl.
APOIO: Centro Cultural FESO Pro Arte, Lab CONATUS, Ateliê Têxtil e Grupo Moitará.

Acesse o site do projeto aqui.

Exposição Memorare: da pele da Anciã (2022)

Um tear ancestral do qual surge um longo tecido com todos os tons de pele. Em meio à trama, fios vermelhos interligam cartas de mulheres para suas ancestrais, lembrando dores, lutas, amores, costuras e pensamentos. Essa é a instalação que esteve na galeria do Centro Cultural Feso Pro Arte entre julho e agosto de 2022.

GALERIA DE IMAGENS

O Tempo e o Vento (2022)

Palavras ao vento de Heloisa Bevilaqua, brotadas entre 2018 e 2020 em trabalhos de arte-terapia, retecidas em forma de carta pelas mãos de sua neta Olivia.

REALIZAÇÃO: Silviane Lopes, Olivia von der Weid e Erika Rettl.
ROTEIRO E DIREÇÃO: Olivia von der Weid e Erika Rettl.
TEXTO: Heloisa Bevilaqua (In Memoriam).
CRIAÇÃO E CONFECÇÃO DE MÁSCARA E ATUAÇÃO: Erika Rettl.

Filme Memorare – Da Pele Da Anciã (2022)
Instalação Memorare: do corpo da terra (2024)

Um corpo feminino que em luta se lança, é tombado. Encontra o chão em terreno instável. Arriscado. Risco que traça caminhos, desestabiliza formas. Peso. Pesar. Um corpo que cede à gravidade. O quanto um corpo sem vida é capaz de mover? LUTO. A terra sangra. Nosso sangue fertiliza a terra, germina novos sentidos para que se continue a lutar. Morte que engravida vida. Sua queda levanta outros corpos. Uma vida sem corpo agora se movimenta em nós. Tem LUTO na LUTA. Tem LUTA no LUTO. Coalizão na dor. Aliança no amor. Enlutadas, lutamos. Nosso luto é luta. (trançado político da queda).   

A segunda edição de Memorare DO CORPO DA TERRA nasce a partir do luto pelo encantamento da Pajé Nega Tupinambá Pataxó Hãhãhãe, na terra e em luta pela libertação da terra. ​​No tecido vermelho, que recebe o trabalho de 14 bordadeiras, cada letra evoca um elemento utilizado no universo ritual e no trabalho de cura pela pajé.

GALERIA DE IMAGENS

conto em cantos (2024) 

À flor da pele (2022)

A instalação é o desdobramento sensível de uma antropologia engajada com a cegueira, um convite para explorar os limites e possibilidades do sensorial. Sons, texturas, materiais, sabores, dinâmicas de movimento e imagens sensoriais compõem o arsenal etnográfico que sustenta a poética vivida desta obra, resultado de três anos de encontros virtuais realizados durante os tempos de pandemia. À Flor da Pele se materializa no espaço de uma capela franciscana, convidando ao corpo a corpo do encontro com a palavra: tangível, sonora, que respira, que tem carne, subjetividade e coração. A precisão do que preciso, bordada em mim pelos toques que recebo. Antenas ligadas no arrepio dos pelos. Se deixar tocar por inteira no abraço. No que se entretece tem encontro, tem caminho que se cruza. Fusão de horizontes na ramificação do Ser. Somos teia. A instalação é tanto a celebração da vida quanto espaço de reconhecimento – de nossas mortes e renascimentos, de nossas cicatrizes e renovações.

PAISAGEM SONORA:

GALERIA DE IMAGENS

Etnografismos: cartografias da pandemia (2020-2022)

Durante três anos de pandemia, experimentamos a interrupção dos fluxos, o confinamento do espaço, a suspensão da rotina, a fragilização da vida, a intensificação do aspecto mutável dos contextos, dos cenários, das previsões. Vivemos sob o medo do contágio, a sombra do fim e a suspeição do futuro. Etnografismos é um projeto antropoético que surge em tempos pandêmicos com a proposta de nos ajudar a pausar e elaborar sentidos para o que nos acontece. Cultivando uma abertura ao desconhecido e mantendo ativa a escuta antropológica, exercitamos uma escrita extra-ordinária afetada pelas marcas de nossas experiências, vestígios de como o contexto nos interpela e transforma. Reintegrar o sensível à existência, ativando corpos capazes de serem afetados sem sucumbir, povoando nosso campo de histórias, respirando possibilidades criadoras e derramando mundos porvir com suas existências vivas.

Acesse o blog do projeto aqui.

GALERIA DE IMAGENS

Skip to content